segunda-feira, 12 de abril de 2010

TOUR: The Monster Ball


Lady Gaga, a fantasia e originalidade em pessoa. Figurinos, roupas, canções como nunca antes visto. Como é que é possível uma artista em dois anos de carreira fazer algo tão profissional? Não sei a resposta, sei apenas apreciar tal árduo trabalho, digno verdadeiramente de memória de todos os terrenos. Lady Gaga merece respeito pois tem uma tour concisa, completa e repleta de boas performances. Começo por avaliar talvez o palco, é um palco multi facetado, na medida em que toma vários rumos, parece uma estação de comboios com uma escadaria, de repente parece adquirir um feito 3D. As luzes estão bem concebidas e seus jogos bem estruturados. Não existem momentos mortos no espectáculo, sendo assim um ponto positivo. A entrada começa com um ecrã gigante em que Lady Gaga vai crescendo e parece que por vezes estica e encolhe, fantásticos efeitos. Levanta-se um enorme pano branco e por trás o efeito continua com óptimas luzes, ao som de Dance in the Dark. Assiste-se nesta tour a uma enorme e agradável evolução de Gaga, principalmente na dança, agora possuiu uma presença muito mais forte em palco. Mas penso que o aproveitamento do palco poderia ter uma mudança para a positiva. Canta Poker Face numa versão acústica bem planeada, num piano doido em que parecem electrodomésticos antigos juntos! Em So Happy I could die, descem dois ecrãs gigantes na catwalk, em que imagens aparecem sem dar descanso, o público reage de forma única. Quando os ecrãs redondos se levantam, Gaga aparece com um outro look. A catwalk sobe suspensa no ar, onde Lady Gaga continua a cantar. Em Love Game existe no palco uma carruagem de comboio, onde se assiste a performance de Gaga dançando e cantando mutuamente. Cria um ambiente mais intimo e giro! Just dance, o hit de lançamento em direcção da prosperidade desta artista, possui uma óptima luminusidade, com os ecrãs a funcionarem incrivelmente bem. O público extasiado acompanha incansavelmente Lady Gaga. Ela sai de um cubo de vidro iluminado de verde e canta por cima dele, voltando a entrar no mesmo e sair para o palco, onde dança com figurinos vestidos de branco e verde, simplesmente maravilhoso! O single produzido com a espantosa e sensual Beyonce Knowles, Telephone, é apresentado na catwalk onde dança com assustadores bailarinos. Por vezes Lady gaga inspira-se em alguns ícones do pop, nomeadamente Madonna, mas fá-lo de forma discreta e percebe-se que se safa na indústria. Nesta tour pode-se observar que Gaga tem uma boa voz e nunca faz playback. O set list está bem realizado, na medida em que quase parece que se conta uma história. A minha maior critica é a uma música que canta, Alejandro a qual acho horrenda. Com esta descrição, pode-se concluir que Lady Gaga terá sucesso, pois possui um espectáculo rico de efeitos especiais que aos nossos olhos são sublimes e porque consegue ultrupassar barreiras, admito que por vezes excede-se, por exemplo na sua roupa em cerimónias importantes. Se Lady Gaga passar por cá, irei dar uma espreitadela a esta fantástica produção.

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