sexta-feira, 30 de abril de 2010

TOUR: The Freedom Tour by Alicia Keys








Noite sublime com fantástico enredo e sentimento em que Alicia Keys passa pela terceira vez em Lisboa, para meu enorme agrado. Keys estava lindíssima e com a voz pronta para espantar tudo e todos. A entrada que realizou demonstra a sua versatilidade, a conjugação dos ecrãs, luzes e jaula foi excelente. Acho que mesmo algo mais simples lhe assentaria bem. Adorei vê-la numa jaula dando inicio ao conciso set list com Caged Bird. Gostei do estilo sexista e futurista que impôs nesta Freedom Tour. A sonoridade estava de facto fantástica, provas para tal foram Fallin e Karma. Momentos altos da noite, de músicas mais antigas mas que com toda a certeza não se esquecerão. A sua força e energia passou aos que assistiam a tamanha produção de soul e r&b, dançava-se e cantava-se por todo o Pavilhão Atlântico. Toda a estrutura do palco foi bem conseguida, se bem que as escadas não se encaixavam a 100% na personagem da única e maravilhosa Alicia Keys. Superwomen outros instantes em que todos se levantaram e deram graças por existir alguém com enorme voz e poder em palco. O seu contacto com o público é notório e lindo, todas as palavras que mencionou serão guardadas carinhosamente. É também de referir que os figurinos estavam óptimos, no entanto o bailarino era secundário e até dispensável. Erro foi ter reduzido o número de bailarinos. No último bloco o rubro instalou-se definitivamente, começando com Try to sleep with a broken heart, música que demonstra a pureza de Keys e a sua simplicidade, avançando com Doesn't mean anything, música que não constava no set list e com a qual ainda se dançou bastante. If I ain't got you, single que só por si já merecia o preço de um bilhete foi fantástica de se contemplar, é épica devido ao significado e à melodia. Put in a love song, música repartida pela diva Beyoncé foi bem aceite pelos fãs, mas acho a música de Keys que menos dela tem. Neste bloco, estariam as mais desejadas, No One foi quando Alicia se libertou ainda mais e todos a acompanharam, adorei mesmo este momento. Para finalizar o seu concerto, houve Empire State of mind Part II, um final bombástico com uma luminosidade glamorosa e calorosa. Melhor final não poderia haver.









O que me agradou também nesta tour foi a mensagem transmitida a todos nós, de como por vezes as coisas mais simples são tão importantes, outro momento lindo foi quando Keys parou o concerto e falou de uma associação que ajuda pessoas portadoras de sida, pela qual ela dá a cara. Tocaram as palavras de esperança e força que foram transmitidas, que nos demonstram a tremenda importância da nossa liberdade e pelos vistos Alicia dá-lhe grande valor. Adorei ouvir não só a sua estupenda voz mas também de a ouvir a tocar em três diferentes pianos, numa harmonia também ela sublime. Esta é a prova viva de que Alicia Keys está a vingar na indústria musical e que cresceu e continuará a crescer. Esta vencedora irá dar sempre muito que falar.







quarta-feira, 14 de abril de 2010

Um cidadão exemplar


Filme com argumento de Kurt Wimmer, prestigiado escritor norte americano. Clyde Shelton (Gerard Butler) é um cidadão e um homem de família exemplar. Um dia a sua casa é invadida e vê a sua mulher e a sua filha serem brutalmente assassinadas. Quando os assassinos são detidos, Nick Rice (Jamie Foxx), um jovem procurador de Filadélfia bem sucedido, é chamado para participar. Mesmo por cima dos seus protestos, Nick é forçado pelo chefe a oferecer a um dos suspeitos uma sentença leve em troca de um testemunho contra o seu cúmplice.10 anos depois, o homem que conseguiu sair impune da acusação de homicídio é encontrado morto e Clyde Shelton admite friamente que é o culpado. Em seguida faz um aviso a Nick: ou compõe o sistema de justiça que falhou com a sua família, ou as pessoas chaves do processo morrerão. Segue-se uma série de peripécias, assassínios e uma autêntica corrida contra o tempo para enfrentar os adversários que não deverás perder numa sala de cinema perto de ti. É um filme real que aluda às injustiças do nosso mundo frio e cru onde mesmo os homicídios permanecem, sendo quase como que permitidos.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

TOUR: The Monster Ball


Lady Gaga, a fantasia e originalidade em pessoa. Figurinos, roupas, canções como nunca antes visto. Como é que é possível uma artista em dois anos de carreira fazer algo tão profissional? Não sei a resposta, sei apenas apreciar tal árduo trabalho, digno verdadeiramente de memória de todos os terrenos. Lady Gaga merece respeito pois tem uma tour concisa, completa e repleta de boas performances. Começo por avaliar talvez o palco, é um palco multi facetado, na medida em que toma vários rumos, parece uma estação de comboios com uma escadaria, de repente parece adquirir um feito 3D. As luzes estão bem concebidas e seus jogos bem estruturados. Não existem momentos mortos no espectáculo, sendo assim um ponto positivo. A entrada começa com um ecrã gigante em que Lady Gaga vai crescendo e parece que por vezes estica e encolhe, fantásticos efeitos. Levanta-se um enorme pano branco e por trás o efeito continua com óptimas luzes, ao som de Dance in the Dark. Assiste-se nesta tour a uma enorme e agradável evolução de Gaga, principalmente na dança, agora possuiu uma presença muito mais forte em palco. Mas penso que o aproveitamento do palco poderia ter uma mudança para a positiva. Canta Poker Face numa versão acústica bem planeada, num piano doido em que parecem electrodomésticos antigos juntos! Em So Happy I could die, descem dois ecrãs gigantes na catwalk, em que imagens aparecem sem dar descanso, o público reage de forma única. Quando os ecrãs redondos se levantam, Gaga aparece com um outro look. A catwalk sobe suspensa no ar, onde Lady Gaga continua a cantar. Em Love Game existe no palco uma carruagem de comboio, onde se assiste a performance de Gaga dançando e cantando mutuamente. Cria um ambiente mais intimo e giro! Just dance, o hit de lançamento em direcção da prosperidade desta artista, possui uma óptima luminusidade, com os ecrãs a funcionarem incrivelmente bem. O público extasiado acompanha incansavelmente Lady Gaga. Ela sai de um cubo de vidro iluminado de verde e canta por cima dele, voltando a entrar no mesmo e sair para o palco, onde dança com figurinos vestidos de branco e verde, simplesmente maravilhoso! O single produzido com a espantosa e sensual Beyonce Knowles, Telephone, é apresentado na catwalk onde dança com assustadores bailarinos. Por vezes Lady gaga inspira-se em alguns ícones do pop, nomeadamente Madonna, mas fá-lo de forma discreta e percebe-se que se safa na indústria. Nesta tour pode-se observar que Gaga tem uma boa voz e nunca faz playback. O set list está bem realizado, na medida em que quase parece que se conta uma história. A minha maior critica é a uma música que canta, Alejandro a qual acho horrenda. Com esta descrição, pode-se concluir que Lady Gaga terá sucesso, pois possui um espectáculo rico de efeitos especiais que aos nossos olhos são sublimes e porque consegue ultrupassar barreiras, admito que por vezes excede-se, por exemplo na sua roupa em cerimónias importantes. Se Lady Gaga passar por cá, irei dar uma espreitadela a esta fantástica produção.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

The Fray


Se calhar não é o momento mais acertado para falar desta banda, mas eu simplesmente adoro o seu trabalho. Considero a voz do vocalista desta banda uma das vozes mais fortes e afinadas dos artistas masculinos existentes. Esta banda é unida e ainda anda em tour, neste momento pela Austrália e Canadá. Tenho a certeza que muitas mais salas serão esgotadas por estes dignos de memória. A voz do vocalista e toda a articulação da banda soa tão bem em CD como ao vivo.O seu trabalho revela uma notória evolução desde do seu primeiro CD até ao último, este intitulado por "The Fray". Este CD teve dois grandes singles, How to save a life e You found me. Mas os outros CD's foram concisos, um outro tema famoso será Over my head, neste tema ao vivo os espectadores estão ao rubro. Esta banda tem um conceito rock ligeiro, com algumas nuances. São bastante originais e criam algo sempre novo, são simples enquanto banda e bastante criativos com os CD's. Uma tour única, com uma óptima combinação de luzes, investiram mesmo numa boa luminosidade e sonoridade. O ecrã gigante funciona bem, e por vezes parece algo a três dimensões. A comunicação com o público é notória. A entrada da tour é simples, mas funciona bastante bem. os ecrãs gigantes parecem encurvados, são simplesmente óptimos. A única critica que poderei realizar será o facto de por vezes a batida de algumas músicas parecerem ter parecenças. Confesso que adorava assistir a um espectáculo destes senhores. Espero que façam um novo CD e seja um estrondo!